quarta-feira, 12 de maio de 2010

CHOCOLATE QUENTE.... SUBMARINO........

Quando lí o blog da Faby, lembrei-me da praia, sim, esperávamos o inverno, assim como o verão, claro, porque a turma ficava de férias, aprontávamos muitas bagunças e as reuniões que eram na sorveteria no verão, eram mudadas para o Quimical´s, no inverno, que uma temporada inventou o submarino com conhaque, para osmais abusados, e o submarino simples, para nós, os menores de idade, mas danados também.
Lembro que o chocolate era uma barra enorme, da nestlé, aquelas que se comprava de 50gramas, grossa, que demorava para derreter e com isso, fazia a alegria da galera.
Como não engordar, porque além do chocolate quente, fazíamos pipoca doce de chocolate na porta de casa. Formas e formas de pipoca, pacotes e invenções. Certa vez, colocamos açúcar cristal colorido e deu cor e sabor, uma festa, mas os meninos, adoravam o chocolate na pipoca.

quer saber como eu faço a pipoca doce, anote:

na pipoqueira, coloco o milho e o óleo até cobrir o milho. deixo esquentar, quando começa a querer estourar, coloco meio copo de acúcar com duas a três colheres de achocolatado, e viro a manivela até terminar de estourar, o que leva algum tempo, mas a alegria é permanente.




até mais

adri banin

terça-feira, 27 de abril de 2010

saudades da Botões


Gente,


desculpe o tempo parado, tenho tido muitos compromissos e mudanças na minha vida.

mas as lembranças eu não tenho latentes no meu coração.


com mais calma e tranquilidade vou recuperar meus diários e minhas histórias.



mas as amizades eu ainda as tenho e feliz possso dizer montamos uma grande família da bo.
veja como é bela a paisagem, quantos dias de sol e de mar, e de frio e de brincadeira, e de amor e de amizade e de alegria e de tudo de bom...................

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Carnaval, sinônimo de desfile, é, na BO o bloco era de alegria!!!

Mais um carnaval.

No começo da BO existia desfile de carnaval. Sim, as casas participantes escolhiam temas da época e todos os seus parentes se caracterizavam. Havia desfile com jurados e até premiações.
Em outro dia, todos os moradores se vestiam e o Bloco da Botões saía para andar pelas ruas, afinal, o carnaval de rua sempre imperou por lá.
O Bloco andava duas ruas e encontrava o caminhão da alamanda, espaço em que desenas de pessoas se acotovelavam para escutar marchinhas de carnaval.
Lembro do ano do índio, não conhecia muito as pessoas, então a dona Maria não confeccionou minha fantasia, mas improvisamos um índio com pano de saco e penas de peteca, um show! E depois do desfile ainda subi no caminhão da Alamanda com minha amiga morena, para concorrermos ao título de rainha do carnaval, duas adolescentes, nem cheiro de voto da galera.
Estes anos foram incríveis, porque aproveitávamos tudo o que aparecia, brincávamos com confete e serpentina.
No Lalau, um clube que existia há duas ruas, todas as pessoas ficavam andando em círculo, abraçadas de três ou quatro ao mesmo tempo, alguns ficavam do lado de fora, fazendo a roda e cantando com todos. As músicas eram marchinhas tocadas com vitrola, nada como hoje. E naquele salão, alegria, felicidade, confete. Um ano levamos um primo de uma amiga, a Morena, e ele tinha um martelinho de plástico, como ele era pequeno, as meninas nem ligavam para suas batidas de martelo na cabeça.
Paqueras existiam neste tempo, mas eram de olhares e sorrisos, nada muito sério.

Tem mais carnaval por ai, fiquem ligados....................................

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Último capítulo de novela!!!!!!!!!!!!

O que este título tem a ver? Tudo. Na BO adorávamos ver novela, e nossos encontros aconteciam após a novela das 8h.

Em dia de decisão, capítulo final, huf, que paralizia tomava a rua, principalmente quando as novelas revelavam assassínos, como no caso de "Quem matou Odet Hoiteman ?".

Este final de semana, não foi diferente, primeiro porque todos queriam assistir ao final de "A Favorita" e, segundo, porque nem todas as casas estavam com pessoas dentro.

Os anos passam, o trânsito e os compromissos aumentam. As férias de verão, viraram finais de semana, e olha lá, quando os afazeres nos permitem.

A realidade é que agora a mulher trabalha e precisa auxiliar no orçamento doméstico. Adquirir um imóvel, pode ser mais complicado também, porque o aumento imobiliário ocorreu, e a idéia de férias parte para hotéis que tenham monitores para as crianças, descobrir o mundo com mais facilidade.

Assim, as histórias da Botões de Ouro existem e serão contadas, como parte importante de muitas vidas que foram construídas lá. Amizades que vingam até hoje. Reflexo bom, de tudo que nossos pais nos proporcionaram permitindo que nossas mães cuidassem de nós nas férias escolares de janeiro e julho.

Ainda haverá muitos capítulos finais, mas a novela Botões de Ouro não terminará tão cedo.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Os primeiros contatos !!!!!!!!

Meu vizinho ainda era o Maranhão, gente boa, tinham um papagaio super falador.
O que chamava atenção é que algumas casas possuíam placas de codnomes na entrada, como por exemplo: Casa do Zé do Rapé, (confesso que sempre pedi ao meu pai para colcocar uma placa de codnome em nossa casa).
Seu Zé do Rapé morava com sua família na rua, e por muito tempo, foi o zelador de nossas casas, pois ficava com as chaves e abria as janelas durante o dia.
Lembro também do sue Zé e de dona Maria, eta casal portuguesinho lindo!!!! e animado!!!!! Eles também moravam e estavam sempre com seus 3 filhos e muitos netos.
Da parte de baixo da minha casa, conhecemos seu Moisés; dona Marlene, que alugava a parte térrea do seu sobrado e um rapazinho, "Riquinho", nosso colega abastado.
Timidamente fomos conhecendo outras pessoas, que ao longo das postagens aparecerão.....

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Chácara Inglesa!!!!!!!!!!

Logo que construímos nossa casa, conhecemos a Chácara, cujos portões podiam ser vistos de 12 ruas adiante, e que por muito tempo serviu de guia de nossas escapadas de bicicleta.....


Alí morava apenas uma família de caseiros, seu filho Serginho era nosso amigo e quem nos proporcionava a passagem para a bela paisagem.


Imaginem o paraíso dentro da praia, sim, belos jardins, lindos arranjos florais, coqueiros altos e formosos, exuberante paisagismo em alguns espaços, tanto que após o loteamento do terreno, que chegava à praia pela rua de trás da Botões, algumas casas até aproveitaram a natureza existente nos seus lotes.


Como éramos jovens e pequenos, acredito que por volta dos 8 anos, corríamos feito loucos pelo gramado e nem nos importávamos com o cheiro forte, fruto da criação de galinhas e porcos que ali habitam colados ao muro de minha casa.


Aproveitamos muito o espaço para várias brincadeiras, e até broncas rolaram, de quando inventamos fazer fogueira embaixo da mangueira.


Hoje, ainda persiste a rua de terra desde a desapropriação do terreno e divisão de lotes, sendo que a maioria já construído com novas edificações, mas os coqueiros que ainda avistamos, nos lembra a beleza que um dia tive privilégio de conhecer..........

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Como tudo começou!!!!!!!!!

Nos idos de 1978, meu pai resolveu comprar um terreno na Botões de Ouro, rua parlela com a Papoulas, em que havia uma pequena casa, que mal dava para acomodar toda a família. Meus avós paternos adoravam ficar os meses mais quentes em nossa casa da praia.
Foi assim que tudo começou, um terreno que era um charque, ao lado de uma chácara, no final do paralelepípedo, o começo da rua era de terra.
À época, poucos terrenos possuíam construções, nosso vizinho do lado direito, este sim, havia construído 3 casas geminadas, formando 6 habitações.
A grande folia de acompanhar a obra, era subir no andaime e pular no monte de areia.
Mas, o sol, a praia e alguns vizinhos já faziam parte da rua.........